sábado, 27 de fevereiro de 2010

Timidez e amabilidade do Papa realçadas no cartaz da visita a Portugal



O coordenador da comissão organizadora da viagem do Papa a Portugal, Dom Carlos Azevedo, afirmou que o cartaz de apresentação da visita pontifícia realça “a timidez e a amabilidade de Bento XVI”.

A fotografia do cartaz “captou a timidez e a amabilidade de Bento XVI”, bem como a “forma sublime como mostra a mão que nos acena, abençoa e saúda”, disse nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa, segundo informa Agência Ecclesia.

O bispo auxiliar de Lisboa sublinhou ainda a referência à cruz, que está presente como sinal gráfico e na disposição das letras.

“Ao dedicar esta conferência de imprensa à divulgação da imagem, queremos comunicar o sentido da visita”, apontou o bispo auxiliar de Lisboa. A unificação da “gramática visual”, será aplicada ao site oficial, cartaz, estandartes, medalhas, lenços e t-shirts, entre outros meios.

A concepção gráfica foi escolhida entre três propostas. De acordo com a equipe que apresentou o design vencedor, a disposição visual, as formas e as cores procuram induzir uma “experiência espiritual”. Pretende-se, por outro lado, valorizar a missão do Papa como “chefe da Igreja”.

O logotipo, que se aproxima de uma configuração circular, faz referência à forma redonda, representação ancestral do sagrado.

O tema “Contigo caminhamos na esperança – Sabedoria e Missão” orientará a presença do Papa em Portugal, entre os dias 11 e 14 de maio.

A principal motivação da vinda de Bento XVI é a evocação dos 10 anos da beatificação dos Pastorinhos. Os momentos mais “emblemáticos” serão as missas em Lisboa, Fátima e Porto.

“Quando um Papa visita um país, dirige-se com uma proposta humilde e sólida a todos os habitantes”, disse Dom Carlos Azevedo.

Sobre os encargos financeiros da visita pontifícia, o bispo explicou que ainda não foram totalmente definidos. Para os custeios, haverá parcerias entre as dioceses e o Estado, além da participação de benfeitores.

“Queremos que os custos sejam mínimos, simples e sem gastos supérfluos, tendo em conta a atual situação social”, sublinhou o prelado.

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