Por detrás do silêncio do universo, por detrás das nuvens da história, há ou não um Deus? E se há esse Deus, que nos conhece, o que tem a ver connosco?, exemplificou o Papa perante os mais de 260 participantes na 13ª assembleia sinodal ordinária, a decorrer no Vaticano.
Lembrando que "muitas pessoas se perguntam" se Deus é ou não uma "hipótese', Bento XVI declarou que o Evangelho (palavra de origem grega que significa boa notícia) "quer dizer que Deus rompeu o seu silêncio, falou, existe".
No seu primeiro discurso na sala do Sínodo, o Papa frisou que “o cristão não deve ser morno”, afirmando mesmo que “este é o mais grave perigo para o cristianismo de hoje”.
Para Bento XVI, é importante recuperar o sentido da confissão (confessio, em latim) da fé, que implica um risco de morte e capacidade de sofrer por aquilo em que se acredita.
“Isto garante a credibilidade: a confissão implica a disponibilidade de dar a minha vida, de aceitar o sofrimento”, referiu.
Segundo o Papa, a fé não é algo que se possa “deixar cair” e a sua confissão “é o primeiro alicerce da evangelização”, que se deve tornar visível através da ação de caridade para ser “força do presente e do futuro”.
“O fogo é luz, é calor, força de transformação: a cultura humana começou quando o homem descobriu que podia criar o fogo que destrói, mas, sobretudo, transforma, renova e cria uma novidade, a do homem que se torna luz em Deus”, prosseguiu.
fonte Agência Ecclesia
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