O cardeal-patriarca de Lisboa considera que os católicos presentes nos
diversos órgãos de comunicação social têm a responsabilidade acrescida,
nestes tempos “difíceis”, de ajudar as pessoas a lerem a realidade à luz
da esperança que brota do Evangelho.
Para D. José Policarpo, o “testemunho” da fé pode levar “homens e
mulheres” a encararem os problemas atuais “não apenas com os dados
imediatos da economia ou sociologia” mas sobretudo com o vigor contido
na “mensagem de Jesus”.
Comunicar significa antes de mais “anunciar aquilo em que se
acredita”, recorda o prelado, e a “grande questão” hoje em dia, no meio
da “força” que move os media, alimentada pela tecnologia, é perceber se
“tudo o que se diz e se escreve” resulta realmente de “um testemunho” ou
se “são só palavras”.
“Aquilo que toca o coração das pessoas não são as palavras, mas sim
aquela carga de vida que elas levam e que sai do coração de quem as
pronuncia”, sublinha o cardeal-patriarca, acrescentando que, no caso dos
“media que pertencem à Igreja”, o “anúncio” da vida nova de Cristo aos
homens é uma “obrigação”.
D. José Policarpo enviou este desafio aos jornalistas cristãos no
último domingo, durante uma celebração eucarística na paróquia da
Benedita, Diocese de Lisboa, por ocasião da celebração do 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais.
O cardeal-patriarca assinalou também os 80 anos do jornal “Voz da
Verdade”, que saiu pela primeira vez à rua no dia 10 de janeiro de 1932.
Depois de recordar todos aqueles que contribuíram para a publicação
daquele semanário dominical do Patriarcado de Lisboa, o prelado pediu
aos profissionais da comunicação para que se deixem sempre guiar pelos
valores da “sinceridade” e “veracidade”.
|
Sem comentários:
Enviar um comentário