É um homem com uma postura humanista de diálogo e de tolerância, uma “referência ética para a sociedade portuguesa nos tempos difíceis” em que vivemos. Foi assim que o júri do Prémio Pessoa, que anualmente distingue uma personalidade portuguesa, justificou a escolha do Bispo do Porto. D. Manuel Clemente diz-se surpreendido com o prémio, mas a escolha reúne o consenso da Igreja e da esfera política
O Prémio Pessoa distingue personalidades que tenham sido, ao longo de um ano, protagonistas de uma “intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica” do país. Lançada em 1987 pelo Expresso, a iniciativa reconheceu este ano não só a vasta obra historiográfica de D. Manuel Clemente, como a sua intervenção cívica, pautada por “uma postura humanista de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja”: paralelamente à sua missão pastoral, o Bispo do Porto “desenvolve uma intensa actividade cultural de estudo e debate público", divulgou, em comunicado, o júri do Prémio Pessoa. Uma “figura ética” que constitui “uma referência para a sociedade portuguesa nos tempos difíceis que vivemos actualmente", anunciou, em conferência de imprensa realizada na passada sexta-feira no Palácio de Seteais, em Sintra, o júri do Prémio Pessoa.
fonte VER
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