
Locais de culto responsáveis por elevadas emissões de Co2
Igrejas chamam a atenção dos fiéis para pouparem o ambiente e cortam na luz e aquecimento dos edifícios.
Proteger o ambiente pode não fazer parte dos Dez Mandamentos, mas se é um dever de todos os cidadãos, a Igreja não pode ser uma excepção. Neste sentido, a Igreja alemã decidiu tornar-se
mais “ecológica” e por isso as habituais missas de domingo vão ser mais frias e com menos luz. Esta medida pretende reagir às conclusões de um estudo, feito na Alemanha, que descobriu que as igrejas do país são responsáveis por emissões anuais de cerca de 18 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera. “Este número corresponde às emissões totais de CO2 feitas pela Eslovénia”, comparou Jobst Kraus, da igreja protestante Academy Bad Boll. Nesta demanda de “salvar o planeta”, as igrejas vão também angariar dinheiro para a instalação de painéis solares. Além disso, está ainda prevista a substituição das caldeiras que serviam para aquecer os edifícios e a colocação de avisos perto dos interruptores de luz a lembrar os fiéis das suas obrigações com o ambiente.
Mas este não é um caso único, uma vez que há cada vez mais igrejas no mundo preocupadas com os efeitos do aquecimento global. Nos EUA, foram instituídos os chamados “Domingos sem gasolina”, que obrigam os coristas e todo o clero a deslocar-se para a igreja de bicicleta. E a Igreja de Inglaterra já se comprometeu a reduzir as emissões de carbono em 40 por cento até 2050.
METRO
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